O uso da Televisão ou Ecrãs

Televisão e o uso de Ecrãs

No mundo ocidental, as crianças e os adolescentes vêem entre 20 a 30horas de televisão por semana. Dito de outra forma, passam mais de 20% do tempo em que estão acordados a ver televisão (aos 70 anos terão passado 8 anos a ver a televisão).

Os programas de televisão influem na saúde e na conduta de crianças e adolescentes:

Estereótipos. A televisão tem um conteúdo ideológico que apresenta uma visão do mundo deformada. Por exemplo, os papeis da mulher, de determinados grupos sociais ou raciais ou das pessoas com deficiências.

Violência. Os modelos de conduta actuam como estímulos que, por sua vez, dão origem a condutas semelhantes no espectador, ou seja, o espectador reproduz, por exemplo, a violência que vive na televisão. Os programas infantis e juvenis são, em geral, ate seis vezes mais violentos que os dos adultos.

Trabalho escolar e ócio. A televisão pode-se tornar uma escola paralela muito sugestiva, pela imagem e som, e sem necessidade de esforço. Em contrapartida, a aprendizagem escolar clássica requer esforço, atenção e disciplina. O uso abusivo da televisão pode alterar o processo da aprendizagem, pois aumenta a preguiça intelectual, atrasa o trabalho escolar, limita a criatividade e o tempo livre necessário para outras actividades mais salutares. Todavia, a televisão pode e deve ser utilizada na escola para melhorar os resultados do ensino tradicional e para ensinar a vê-la de uma forma critica.

Estes problemas dão-se de forma semelhante com os computadores e com as consolas de vídeo.

Outras alterações são: favorece o sedentarismo e produz sintomas relacionados com o ruído informático e a luz dos ecrãs.