Saúde

          

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Comunicação

Comunicação

É frequente o adolescente ter dificuldade em adaptar-se as rapidíssimas alterações físicas e sexuais da puberdade, tendo consciência do próprio corpo em desenvolvimento, das suas imperfeições e da ansiedade quando se esta longe dos amigos. Não só os sentimentos sexuais novos e poderosos inundam as relações com os outros, como também nesta época se questiona a orientação sexual de cada um relativamente a outros membros do mesmo e do outro sexo.

A complexa transição da infância para a vida adulta não costuma ser fácil. Os pais esperam que os adolescentes se tornem adultos, continuando, no entanto, a trata-los como crianças. Estes, por sua vez, desejam a sua independência, ao mesmo tempo que necessitam do apoio e consentimento dos pais. É frequente procurarem a aprovação de outros amigos para as suas atitudes sistematicamente opostas à família. A negociação, o partilhar de responsabilidades, a existência de normas domésticas flexíveis, o prestar atenção as preocupações do adolescente e o estímulo das suas actuações são aspectos positivos para a consolidação do sal auto-estima.

A causa mais frequente de fricção reside exactamente em saber que independência deve ter o adolescente e quando devera dispor dela. Os pais costumam ser especialmente rígidos com as filhas, as quais consideram mais vulneráveis, embora revelem ser auto-suficientes mais cedo. Por outro lado. A maioria dos adolescentes depende economicamente dos pais ate muito depois de ter atingido a sua independência emocional, sobretudo quando estudam. Esta etapa pressupõe não só o fim da infância para o adolescente, como também o estabelecimento de uma nova relação adulta na família.

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